Latest Blog Post

Minutes Away ❤️

(Ta atrasado!)

Dia Dos Namorados. Dia 10, Ano 146.

Já perdi a conta de quantas vezes imaginei esse momento. Nas imagens que crio na cabeça, sempre pareceu perfeito. Ela com aquele sorriso que ilumina até os dias mais cinzentos, e eu tentando manter a calma, mas sendo constantemente traído até por Kobe. A verdade é que, por dentro, estou um caos bonito — e talvez eu goste desse caos justamente porque vem dela.

Hoje é o dia. Passei a noite em claro pensando em cada detalhe. A caixinha. O cartão que mandei pelo Alô, Amor! O dito anel que não pode faltar, mas que quase perdi três vezes só nessa semana. Eu queria que fosse especial, porque ela merece todas as demonstrações de amor que existem — e talvez até algumas que o mundo ainda nem inventou. A nossa história sempre foi feita desses pequenos detalhes que transformam o comum em extraordinário, o simples em fenomenal.

Ela foi o acaso mais repentino e bonito que a vida me ofereceu. Desde o instante em que a vi em Londres, tudo mudou. Ela mudou. Ela transformou uma Londres chuvosa em uma Londres solarenga e quentinha. De repente, cada fotografia que eu tirava parecia incompleta se não houvesse, de alguma forma, um traço dela ali. Não existe paisagem mais bonita do que o reflexo dos olhos dela quando sorri. Eu já nem quero mais capturar momentos soltos — quero eternizar a nossa história inteira, mas aí viraria filme pra maiores de 25!

Agora, com a caixinha na mão, sinto meu coração disparar. Não pelo medo da resposta, mas pela emoção de imaginar o instante em que ela dirá "sim". Imagino sua voz, sua mão apertando a minha, e a certeza de que, dali em diante, seremos mais do que amor: seremos futuro.

A vi recebendo seu cartão da minha futura sogra, e ri baixinho... Nada de inocente foi dito nesse cartão, mas aproveitei que estava distraída e me ajoelhei, feito príncipe em conto de fadas, e pedi só:

Casa comigo?