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A arte não convencional
Enquanto minha irmã e minha mãe brilham no palco e meu irmão compõe canções, eu decifro sinfonias de engrenagens e pinos. A arte corre na família, mas meu palco são as sombras. Hoje foi mais um dia de "trabalho": um banco no centro da cidade. Acordei antes do sol, enquanto meu irmão provavelmente afinava seu violão com o copo de café preto ao lado. Meus parceiros, Ragnar e Dominik já estavam no ponto de encontro. Rag, nosso nerd hacker, e Dominik, o homem da ação e estratégia, formamos uma gangue como uma banda bem afinada.
O banco era um prédio antigo, cheio de histórias. Dentro, o cofre era meu desafio. Com meu estetoscópio, ouvi cada clique, cada rotação, como notas de uma melodia. Dominik ficou de guarda, Ragnar monitorou os sensores. O tempo parou até que, finalmente, o cofre se abriu com um suspiro suave. Pilhas de barras de ouro e documentos nos esperavam.
Enquanto saíamos, pensei na minha família no palco, recebendo aplausos. Meu reconhecimento é o silêncio de uma missão bem-sucedida. Às vezes me pergunto como seria estar no palco, mas lembro que também sou um artista. Minha tela é o cofre, meu instrumento é o estetoscópio, e minha música é o som dos pinos caindo no lugar.
Cheguei em casa tarde. Minha mãe deixou uma mensagem:
o show foi incrível, estou sentindo sua falta. Sorri, sabendo que faço o que amo. Talvez não seja convencional, mas é a minha arte. No final, todos somos artistas tentando deixar nossa marca.
Eles com canções, eu com cofres.
Posted 2/8/2025, 12:00 AM