Latest Blog Post

O 𝘨𝘰𝘭𝘱𝘦 em Roma;

---

Essa é a primeira vez que eu apareço aqui pra falar formalmente sobre a minha namorada, e chamar a Maya assim é uma das coisas mais deliciosas que tem. Do café ao caos, foi a frase que decidimos entalhar no nosso anel de compromisso. Ler nos faz voltar até o primeiro dia, naquela cozinha em véspera de natal, tomando um café Irlândes, chapados falando dos assuntos mais variados. Até eu citar que gostava de julgar as pessoas gastando minha onda e ela me zoar por isso.

Talvez essa fosse minha vez de falar alguma coisa, percebendo que na brisa ou não ela faz o mesmo comigo. Mas ao contrário disso, só a admiro — Eu sei exatamente o que te deixa tímido — Ela disse baixo do meu lado quando terminamos o trabalho, e eu só a olhei de canto, perguntando-a no mesmo tom o que seria. Obviamente ela fingiu não ouvir, mas eu sei que ela pensou algumas coisas. Eu queria dizer que eu também aprendi a ler a minha Zorgani como ninguém. Me apaixonar por cada pequena linha, nas curvas ou traços invisíveis que compõe o espetáculo de mulher que ela é.

Com ela eu sinto meu coração em paz, os meus dias são divertidos, minhas noites quentes, minha agenda cheia. O trabalho mais sério, o meu guarda roupa com cores combinando com o dela. Expressar tudo que eu tenho sentido por ela em palavras seria impossível, contraditório também, por que por mais simples que seria descrevê-la, ela é um enigma quando quer ser, e nesses dias eu sigo buscando desvendá-la. Espero estar sabendo fazer da forma certa, nada menos do que ela merece. Tô viciado no jeito, no perfume, e em tudo que essa bandida tem me feito sentir, não é pouco.

---