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Edward Cullen: "You’re the one thing I didn’t know I needed... until now."
Eu pensava que o primeiro amor de uma garota seria um amor de verão; aquele que acontece no meio do ano, intenso, exagerado e com uma data prevista para acabar. Pelo menos, é o que sempre ouvi falar sobre esse tipo de amor.
Cheguei a uma família nova recentemente, fiz algumas amizades, me meti em encrencas, mas, desde o primeiro dia em que me apresentei formalmente às pessoas, você estava lá. Na verdade, havia errado o caminho e apareceu entre alguns galhos e flores. Carregava uma raquete e me olhava como se eu fosse uma criaturinha de outro mundo, como se fosse diferente de tudo o que já tivesse visto.
Não estávamos no verão; estávamos no final do outono. Mas lembro que, no momento em que você sorriu — depois de ter me feito perder o ar tentando acompanhar seus assuntos —, senti como se estivéssemos na primavera. Não era quente como o verão, mas caloroso, e me fez enxergar toda a cena de você parado entre as árvores como se estivesse em algum filme. Você me fez sentir como se estivesse dentro de um.
E agora, no inverno — um inverno rigoroso, como o de Tromsø —, percebi que talvez as estações do amor estejam mais relacionadas às pessoas do que à época do ano. Nunca senti o meu peito arder como durante uma guerra de bolinhas de neve, no maior frio que já enfrentei na vida. E agora entendo o porquê.
Entendi que o meu coração aquece toda vez que o seu nome é pronunciado, que você é melhor do que todas as estações juntas, que suas mãos esquentam as minhas mais do que qualquer par de luvas ou aquecedores, e que o inverno nunca pareceu tão acolhedor.
Porque, ao contrário do que eu pensava, o primeiro amor de uma garota não precisa ser um amor de verão. Ele pode ser aquele que atravessa todas as estações, transformando o frio em calor, o outono em recomeço, e cada momento em algo único.
E, para mim, esse amor é
você.
Posted 11/19/2024, 10:00 PM